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quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Viagens de Comboio

Podemos viver todos os nossos dias à espera que alguma coisa aconteça, continuar a deixar arrastar os dias e não mudar nada, ficar parados à espera da passagem das estações, sentados debaixo da árvore do tempo enquanto ela cresce, amadurece, perde as folhas e, eventualmente, morre.
Por vezes surgem pessoas ou momentos nas nossas vidas que nos fazem querer sair daqui, mudar, parar de estar à espera que o mundo decida que chegou a altura de se importar connosco. Deixar a árvore e sair a correr o globo.
As frases Nicola dizem "hoje é o dia". Hoje não é o dia porque os sonhos não acontecem de um dia para o outro. Mas se não lutarmos por eles eles nunca vão acontecer. Deixemos de esperar que nos saia a lotaria sem nunca comprarmos o bilhete.

"I don't believe in dreams, in the things that always work out. But right now the best thing in the world is to just sit here and talk to you, so I'll keep doing that."

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

"I write like..."

escrevi isto à pressão:

"In the morning everything was fine, but at night she could hear his voice once more, feel his skin against hers and dream that he was holding her in his arms once again. Through the night the shadows closed in on her, making her mind drift toward a black hole of emotions, sucking all the happiness she was trying to achieve and leaving her in a catalyst state once more. She would go back to the day and place where she had to bury his cold pale corpse, the tears in her eyes were so real that she could taste the salt in her face again. But she wouldn't cry - the tears had long dried from her eyes all through the sleepless nights. Until the Sun rose again and she put the happy smiley face back on. And then everything was fine."

para pôr neste site: http://iwl.me
e aparentemente escrevo como o Kurt Vonnegut. agora vou encontrar livros desse senhor pra ler xD

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Monday Afternoon Blues

I'm taking no calls unless it's her voice, I'm seeing no one unless it's her... I open the mailbox every hour, maybe I'll hit the postman.
I want to hear some love words, but not in that dyslexic voice.

No I won't tear apart for you but I wasn't given no........... choice.


Bend & Break. É a história das nossas vidas. Andamos aqui a contorcer-nos e a tentar dobrar e aceitar, ser o mais flexível possível, mesmo que nem consigamos tocar as mãos atrás das costas. Buscamos flexibilidade e tentamos aceitar o que os outros pedem de nós, andamos às voltas até que um dia acabamos por partir.
Uns são como árvores de grande porte, dificilmente dobram, apenas partem. Outros, como tu e eu, são pequenos arbustos, resistentes ao vento, às tempestades.... que vão dobrando e dobrando. Se calhar o nosso mal é não sabermos quando é a altura de partir

P.S. - Está frio. Essa chamada dura para sempre. Vou roubar o teu casaco.

(Foi assim que saí da faculdade bem vestida na segunda-feira)

Porto

"Dias de Sol enquanto o frio começa a querer inundar a cidade, gente que resiste à chamada do Outono começado à quase 1 mês... Pintam-no de cinzento e frio, mas a minha segunda casa tenta resistir com unhas e dentes à chegada das intempéries.
Passeando pelas ruas, qualquer estrangeiro diria tratar-se de um simples dia de Verão ou Primavera, não fossem as folhas das árvores que insistiram em pintar o chão ou os vendedores de castanhas na Rua de Santa Catarina."

O meu pequeno mundo.
Como estes textos que escrevo e perco na minha cabeça por não ter caneta nem papel para escrever. Já nem sei porque andei pelo Bolhão nesse dia. Só me lembro do Sol, das meninas de mini-saia e dos meninos de t-shirt. E do (horrível!) cheiro a castanhas.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

8/10/10

Acto 1 – Metallica e Gatinhos
Ontem antes de adormecer só conseguia ouvir na minha cabeça uma música de Metallica. Parece estranho, tendo em conta que não são propriamente a minha banda preferida, e aconteceu por razões que se prendem com consolas, mas este acto não é o How I Met Your Mother e por isso não preciso de contar a história toda... essa conto mais tarde. Por agora só interessa que às 5,6 da manhã andava eu a rebolar pela cama enquanto na minha cabeça rebolava em modo contínuo “with your crown king Nothing”.
O estranho é, passei as horas seguintes a sonhar com gatinhos, gatinhos que tinham bebés gatinhos e bebés gatinhos que tinham micro-mini gatinhos. Metallica dá-nos para isso, gatinhos.
Acto 2 – How I Met Your Mother ou a história do Chapéu-de-Chuva Cor-de-Laranja.
Eu já ando com demasiado HIMYM na cabeça, sinto-me uma espécie de Ted por vezes, à procura de algo tão difícil de encontrar. Mas hoje encontrei um chapéu de chuva cor de laranja... não é amarelo, mas será que serve?
Tudo começou pela manhã... que é como quem diz às 4 da tarde. Graças às aventuras do Sr. Metallica e dos seus mini gatos, o meu despertador não tocou. A relação directa? Não existe. Mas se o Márcio não me tivesse ligado provavelmente estava em casa a dormir e não no comboio para Lisboa.
Quinta-feira era dia de passar na farmacia... graças a outra série de eventos, isso não me foi possivel, por isso hoje era dia. Saí de casa debaixo de chuva torrencial, apanhei o autocarro para a faculdade e entre muitas voltas e muita chuva em cima da minha roupa consegui finalmente chegar à farmácia. Como aínda há almas simpáticas neste mundo a senhora que me atendeu decidiu presentear-me com um guarda-chuva laranja. Agora só me falta o namorado.
Acto 3 – As Palavras que (nunca) te direi.
Claramente que eu ter referencias a Nicholas Sparks em algo que escrevi revela o estado demente da minha cabeça.
Não gosto que me digam “não te vou dizer isto porque pode levar a estragar a nossa amizade”. Gosto de pensar que as amizades se baseiam em algo mais do que meras palavras e que os sentimentos são mais fundos do que qualquer história ou palavras e, às vezes, até inabaláveis por amores e outros que tais. Por isso há certas coisas que custam mais não ouvir do que ouvir.
Haja gente que compreenda a cabeça das mulheres...
Acto 4 – Lisboa
23:56
Acto 5 – Fire
“I say I wanna be alone... I say I don’t love you, but you know I’m a liar… ‘cause when we kiss… Fire… you had a hold on me right from the start, a grip so tight I couldn’t tear it apart. My nerves all jumping acting like a fool, your kisses they burn but my heart stays cool..”

sábado, 5 de abril de 2008

A...ar

Palavras soltas, significados soltos, a mesma forma, o mesmo paralelismo de construção... cheiros, sombras... ruídos e sons ocultos na noite escura, no breu celeste que encobre a minha alma turva... escrevo este poema, este texto, este drama, este livro, esta trama, este enleio que enrola, rola e rebola, até parar...

Quando a trama para de rolar... e fica só o livro, calmo, à beira-mágoa... a tocar a mágoa, à tona da água, à ponta do caos...!

Tenho medo, mamã. Tenho medo da morte, do cheiro dos cadáveres putrefactos, medo do instinto feroz, animal, carnal, que nos tolda as almas presas ao corpo... guardo em mim recordações de outros horizontes...
A calma... mas ela não me ouve e abandona-me enrolada nos meus medos e receios! Tenho fúria de viver, tenho febre na alma, tenho o corpo quente escaldado pela luz do luar... tenho o sangue frio que me corre no peito e que não me quer deixar amar... sentir... gostar... sorrir...

Mas eu amo.
e o mal é amar demais.
Amo demais a quem guardo no peito.
Amo demais a vida que nos toca,
a memoria que nos rodeia
Amo demais a caneta e o papel com que escrevo
bem
devagarinho...

boa noite papão...
bons sonhos...