Por vezes pergunto-me porque é que o mundo todo decide combinar em dizer-me que não posso fazer algo que quero muito, ou que a outra coisa 'e que está certa. Depois percebo que afinal eles tiveram razão durante todo esse tempo, que eu é que estou a agir mal, que assim nunca vou conseguir chegar aos objectivos que quero. E foi isso que aconteceu.
Quanto mais penso nas coisas, mais penso naquilo que me cansa e que me desmotiva, não por mim - por ti. Não, não estou a falar mal de ti, ou a mandar-te abaixo. Estou apenas a constatar aquilo que me vai na cabeça, as coisas que a "menina mimada" não pode fazer e que a deixam de mau humor. Sejam elas beijar-te, fazer amor contigo, simplesmente estar do teu lado... para quê continuar a alimentar o desejo de algo que não vou ter tão cedo? Por muito que penses sempre no melhor cenário e seja nesse que me queiras fazer acreditar, eu vejo o caso mal parado e um cenário *quase pior* a acontecer. E digo quase porque acredito realmente que queiras voltar. Um dia, talvez.
Estou farta de ser o príncipe encantado do meu conto de fadas. Sim, estou a barricar-me na minha torre e não sou a Rapunzel a estender-te a trança para subires. Apenas deixa-me ficar aqui enquanto não souberes o que queres, ou enquanto o que quiseres for estar sozinho. Consta que as torres têm escadas, é só querer subi-las.
Organizar ideias, deixar de pensar em voltar pra ti? é isso que estou a tentar fazer. A bola está do teu lado.
sexta-feira, 1 de janeiro de 2010
Complexos do dia-a-dia #4
Estou triste. Este ano não vi nenhum anuncio a filmes eróticos na passagem de ano. Será que a seguir acabam as passas, o champanhe, os saltos da cadeira com o pé direito e todos os outros costumes "bizarros" do ano novo?
quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
2009
2009 começou por tentar emendar os erros de 2008. Deram-se novas oportunidades a romances que já há muito tinham data de enterro, como se nenhum dos dois soubesse no que ía dar. Eu sabia que já não era a ele que amava e acho que lá no fundo ele também o sabia. O ano novo para mim começou realmente a 16 de Janeiro de 2009. E quer queiras quer não, começou contigo ao meu lado.
O final de algo é o principio de outra coisa qualquer, não é assim? Fechámos as portas que já mantínhamos abertas com fita-cola contra a força de ventos e tempestades e abrimos uma janela - para nós. 2009 fomos nós.
Em 2009 vi acontecer muita injustiça. Vi-me impedida de pedir prova oral num exame de 7,75... e vi fazerem mal a pessoas que gosto. Percebi o verdadeiro sentido das palavras "falsidade" e "manipulação", mas também o que de bom elas podem trazer. E no meio das confusões, das acusações e das guerras à nossa volta levantá-mo-nos melhores, mais fortes e mais... cabras. E com a constituição oficial do "movimento" vieram os jantares, os momentos e... a vodka preta. E acreditem em mim quando digo que vocês os três, os jantares, as saídas, as conversas e as coisas que partilhámos foram do melhor que 2009 me trouxe.
Houve e há coisas que continuam a ficar adiadas, uma devia estar a apenas poucos quilómetros, do outro lado do rio. Uma visita a um dos "teus" bares do Chiado ou do Bairro Alto chegava, não era? Um almoço pelo Parque das Nações? Talvez seja uma daquelas coisas que vai ficar eternamente na minha lista de "to do". Porque 9 anos de distância vão cada vez menos cabendo em cartas...
Mas houve coisas que finalmente me dignei a fazer, não foi? Estive nos anos de alguém que já não contava com a minha presença à muito e agrada-me ir estando lá, sempre que posso. Mas estou sempre, quando precisares, do outro lado do telemóvel, pronta a tratar do farmville.
2009 também o foi das despedidas, do avião que te levou de vez atrás do teu sonho e que me tirou a companhia nas visitas-flash no Porto ou dos cafés em Alcochete. E se à Joana digo que estou no outro lado do telemóvel, a ti digo que estou do outro lado do ecrã (as chamadas para Londres saem caras :$)
Com o fim do semestre veio a realidade do fiasco que tinha sido o meu primeiro ano de faculdade, e o desejo de lutar por mais. Mas pior, veio a separação forçada de ti, como aquela em que me encontro agora.
2009 passou rápido, mas passou a um ritmo que as pessoas que estiveram comigo me viram escrever. E é isso que importa. Não são as resoluções, nem rescaldos. No final são vocês. Um bom ano a todos, obrigado por estarem comigo.
Sílvia
P.s. - Acabei o meu ano a pensar em ti. Sei que deviamos estar juntos, mas é complicado. Mas pus as ideias no sítio. Sabes onde estou. Procura-me quando quiseres. Vais sempre ter em mim uma amiga. Não sei quanto tempo vou remoer este sentimento, mas faço-o sozinha. Sê feliz. E Feliz Ano Novo :)
O final de algo é o principio de outra coisa qualquer, não é assim? Fechámos as portas que já mantínhamos abertas com fita-cola contra a força de ventos e tempestades e abrimos uma janela - para nós. 2009 fomos nós.
Em 2009 vi acontecer muita injustiça. Vi-me impedida de pedir prova oral num exame de 7,75... e vi fazerem mal a pessoas que gosto. Percebi o verdadeiro sentido das palavras "falsidade" e "manipulação", mas também o que de bom elas podem trazer. E no meio das confusões, das acusações e das guerras à nossa volta levantá-mo-nos melhores, mais fortes e mais... cabras. E com a constituição oficial do "movimento" vieram os jantares, os momentos e... a vodka preta. E acreditem em mim quando digo que vocês os três, os jantares, as saídas, as conversas e as coisas que partilhámos foram do melhor que 2009 me trouxe.
Houve e há coisas que continuam a ficar adiadas, uma devia estar a apenas poucos quilómetros, do outro lado do rio. Uma visita a um dos "teus" bares do Chiado ou do Bairro Alto chegava, não era? Um almoço pelo Parque das Nações? Talvez seja uma daquelas coisas que vai ficar eternamente na minha lista de "to do". Porque 9 anos de distância vão cada vez menos cabendo em cartas...
Mas houve coisas que finalmente me dignei a fazer, não foi? Estive nos anos de alguém que já não contava com a minha presença à muito e agrada-me ir estando lá, sempre que posso. Mas estou sempre, quando precisares, do outro lado do telemóvel, pronta a tratar do farmville.
2009 também o foi das despedidas, do avião que te levou de vez atrás do teu sonho e que me tirou a companhia nas visitas-flash no Porto ou dos cafés em Alcochete. E se à Joana digo que estou no outro lado do telemóvel, a ti digo que estou do outro lado do ecrã (as chamadas para Londres saem caras :$)
Com o fim do semestre veio a realidade do fiasco que tinha sido o meu primeiro ano de faculdade, e o desejo de lutar por mais. Mas pior, veio a separação forçada de ti, como aquela em que me encontro agora.
2009 passou rápido, mas passou a um ritmo que as pessoas que estiveram comigo me viram escrever. E é isso que importa. Não são as resoluções, nem rescaldos. No final são vocês. Um bom ano a todos, obrigado por estarem comigo.
Sílvia
P.s. - Acabei o meu ano a pensar em ti. Sei que deviamos estar juntos, mas é complicado. Mas pus as ideias no sítio. Sabes onde estou. Procura-me quando quiseres. Vais sempre ter em mim uma amiga. Não sei quanto tempo vou remoer este sentimento, mas faço-o sozinha. Sê feliz. E Feliz Ano Novo :)
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
Hourglass Timeturner
gostava de pegar na ampulheta e fazê-la andar para trás... voltar a acordar com o toque do telemóvel que anunciava a tua voz logo pela manhã... levantar-me com um sorriso para ir ao teu encontro e voltar a beijar-te uma e outra vez...
sim, era isso que eu queria...
sim, era isso que eu queria...
sábado, 26 de dezembro de 2009
Natal (dos Hospitais)
Porque este ano o que eu mais precisava era de uma cura para corações partidos.
terça-feira, 13 de outubro de 2009
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
12 Out 2009
O relógio marca quase as 7 horas, mas as horas desta viagem parece que nunca mais acabam. Não sei quem foi o génio que se lembrou que só havia de existir um curso de Astronomia em Portugal, e logo a 3 horas de distância da minha casa… Provavelmente a Teresa Lago. E estas são mais 3 horas de viagem perdidas no nada, os livros já foram lidos, as séries do portátil estão todas vistas e só a música me vai fazendo companhia. Então meto o meu pseudo-jazz a tocar enquanto vejo montes e montanhas e planícies e planaltos e rios e mar a passar, a correr pela janela do comboio. Faltam 5 horas. E as próximas 2 vão ser passadas aqui.
O que me lembra o ano passado? Nem sei. O meu mundo já deu algumas voltas de 180º graus depois disso – e não, não voltou ao mesmo ponto. Domingo, 12 de Outubro de 2008, festa em casa, almoço de um belo leitão com aquele molho que eu tanto gosto e um bolo da Hello Kitty porque não havia desenho mais parvo para lá fazer… E este ano, 12 de Outubro de 2009, passado no Porto, depois de um dia de aulas em que ainda nem sei bem o que vou fazer. Não é antecipação… já passei essa fase. É mais um novo olhar nostálgico sobre tudo o que se passou, sobre o ano passado, sobre os 18 anos passados. E já vou para o décimo nono, o último de “teenager”… depois disso, e nas palavras do Jamie Cullum, sou uma “twenty-something”… e depois? Não sei. Estas frases juntas e coladas aqui têm demasiadas incertezas e demasiados sei la o quês. E tudo o que eu queria era matar algum tempo de viagem…
O que me lembra o ano passado? Nem sei. O meu mundo já deu algumas voltas de 180º graus depois disso – e não, não voltou ao mesmo ponto. Domingo, 12 de Outubro de 2008, festa em casa, almoço de um belo leitão com aquele molho que eu tanto gosto e um bolo da Hello Kitty porque não havia desenho mais parvo para lá fazer… E este ano, 12 de Outubro de 2009, passado no Porto, depois de um dia de aulas em que ainda nem sei bem o que vou fazer. Não é antecipação… já passei essa fase. É mais um novo olhar nostálgico sobre tudo o que se passou, sobre o ano passado, sobre os 18 anos passados. E já vou para o décimo nono, o último de “teenager”… depois disso, e nas palavras do Jamie Cullum, sou uma “twenty-something”… e depois? Não sei. Estas frases juntas e coladas aqui têm demasiadas incertezas e demasiados sei la o quês. E tudo o que eu queria era matar algum tempo de viagem…
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