quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Cadernos de Lanzarote

Contar os dias pelos dedos e encontrar a mão cheia

Foi assim que tudo começou. Primeiro os dias passavam lentamente, arrastando as suas infinitas horas em meses! Anos na minha cabeça! Depois, comecei a contá-los pelos dedos. Nessa altura contava tudo: contava os dias que faltavam para estar com ele, contava os dias que faltavam para as férias, contava os dias que passavam desde a última saída… perdi-me no meio de tantas contas e de tantos dedos. Agora já não sei se foram cinco dias que pareceram cinco anos ou cinco anos que pareceram cinco dias… mas, chegado o final, as minhas mãos estavam cheias de contas e cheias de histórias para contar. Procuram agora alguém para as ouvir.

(troca de ideias conjunta com o André... porque gostei da frase :p)