quarta-feira, 23 de março de 2011

Facebookices

"Antigamente", nos tempos pré-facebook, existiam entre amigos conversas um tanto ou quanto constrangedoras quando um romance começava ou terminava - hoje em dia isso acabou. Bem vindos à era relações facebook.
Há pouco tempo atrás 2 colegas meus, que já namoravam há algum tempo, acabaram. Ninguém soube de nada, ninguém topou aquilo a terminar. E um dia BAM!, bomba no facebook. "D mudou o seu estado civil para solteiro". E por aqui ficámos. Nem conversas de almoço sobre o assunto, nem bocas um ao outro, nem ódios nem nada. Apenas 1 status no facebook.
Hoje aconteceu um episódio caricato. Uma pessoa foi dar os parabéns ao meu ex namorado por termos voltado. Foi uma situação caricata, visto que estamos separados há 9 meses e sem recuperação à vista. Foi induzida em erro por alguém, certamente. Se nós soubéssemos que todos actualizávamos assim o "status" sempre que houvesse mudanças na nossa vida, provavelmente não teríamos mais cenas deste género. E acredito que muita gente se iria sentir melhor. No entanto este mundo ainda me parece estranho. Acho que não estou preparada para saber tudo e ainda mais que tudo assim. Fazem-me falta os cafés, as conversas, os almoços e jantares, as saídas e os passeios.
Porque se sou tua amiga gostava de conhecer o teu namorado novo pessoalmente. Porque quando algo está mal quero que fales comigo e não que mudes o estado civil.

(P.S. - Acho que eles voltaram. Mas não vou ser a amiga constrangedora que vai fazer perguntas estúpidas sem ver o novo status do facebook)

terça-feira, 15 de março de 2011

Girl mode: on

Depilação feita, sobrancelhas arranjadas, unhas pintadas, champô de chocolate e gel de banho de frutinhas. Depois de uma semana disfarçada de homem eis que volto a ser uma rapariga.

quinta-feira, 10 de março de 2011

um conselho

quando a vossa mãe diz "essa frigideira é torta, costumavas fazer isso na outra" acreditem nela e não estraguem mais 4 crepes.

carta estúpida e inesperada

hoje sonhei contigo. é um facto importante de mencionar, nem que seja pelo facto de eu muito raramente sonhar contigo. ou pelo facto de eu muito raramente acordar às 8.20 da manhã depois de sonhar contigo e ter tempo para vir escrever textos sobre esse assunto.
não sonhei contigo por sentir a tua falta.
não sonhei contigo por querer voltar para ti.
provavelmente sonhei contigo porque os encontros de 3º grau com a tua família de cada vez que saio à rua na minha terra continuam a ter mais impacto em mim do que seria desejável. percebeste como eu disse encontros com a tua família e não contigo? eu passo a explicar:
quando te vejo - nada. nem um sentimento de culpa, nem saudade, nem sequer uma réstia de amor ou carinho que existiu durante mais de um ano. eu sei que fui do pior que podia ter sido e, embora nunca te tivesse desejado mal algum, trouxe muito mal para a tua vida. eu sei que, muito provavelmente por minha culpa e depois de todas as conversas que tivemos, continuas sem encontrar ninguém para amar. mas eu também não era essa pessoa.
enquanto estive contigo, transformei-me na versão adulta de mim mesma. de tarde eram os passeios por shoppings, as visitas a familiares, os pores do sol ao pé da praia. quando a noite caía eram as noites passadas em família - fosse com o Buzz, o Trivial, o Karaoke ou simplesmente a conversa, o moscatel e a cerveja e os pretzels - e, muito ocasionalmente, as saídas com alguns amigos. já reparaste quantas vezes escrevi família nessa frase?
acho que o mais importante que a nossa relação me trouxe foi isso - uma família. por isso é que eu pude crescer enquanto estive contigo - encontrei na tua família um "abrigo" que não encontrava na minha, onde as pessoas confiavam em mim, queriam-me por perto, convidavam-me para tudo e mais alguma coisa e tratavam-me como se a miúda de 16 anos que namorava com o filho e irmão deles fosse na realidade uma mulher de vinte-e-poucos.
tu sempre deixaste que isso acontecesse. provavelmente gostavas de me ter conhecido uns anos depois dessa altura, quando a miúda já não quisesse passar horas a jogar no computador, ouvir música demasiado pesada para o teu gosto. nunca me quiseste deixar viver aquilo que era próprio viver na minha idade. é por isso que eu não sinto a tua falta. mas sinto a falta deles. eles deram-me espaço para crescer, tu simplesmente querias afastar a miúda de mim o mais depressa possível.

e pronto, esta foi a minha carta estúpida e inesperada para ti. só vem com 2 anos de atraso.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Natalidade

A natalidade portuguesa está em baixo excepto quando eu quero ir apanhar uma vacina em menos de 2h. Nesse momento 200 putos com menos de 3 anos decidem aparecer :s