sábado, 28 de junho de 2008

às vezes

às vezes na noite escura fico a imaginar que te aproximas de mim de mansinho, que a tua presença me vem confortar no sono atribulado, me vem curar dos pesadelos que me assaltam quando estás longe. às vezes, na calma que antecede o nascer do dia fico a olhar o céu que clareia, enquanto espero que todas as estrelas se apaguem, sabendo que não te apagas com elas. às vezes, quando tudo está um caos, quando a tempestade estremece os vidros da janela, quando leva a luz e eu fico no escuro, sozinha, penso em ti.